domingo, 1 de novembro de 2009

O Gerativismo Chomskyano

Chomsky do séc XX era um militantante político e provocou uma revolução científica.
Antes de Galileu Galilei o modelo predominante era o aristotélico.Com Galileu Galilei surgiu a ciência moderna e Chomsky mudou o modo de se pensar na Linguística (que até então era pensada pelo modelo saussuriano )e foi criado o modelo dedutivo, baseado na formulação de hipóteses e teste das mesmas.

"O principal debate suscitado na ciência linguística foi protagonizado por Noam Chomsky nos anos 50 do século passado.Em seu livro"Syntatic Structures", Chomsky apoiado no racionalismo clássico(cartesianismo) e na tradição lógica, em seu programa de pesquisa critica Bloomfield por seu modo estruturalista de analisar a linguagem.Para alguns filósofos da Linguística Chomsky teria promovido com seu programa de pesquisa uma verdadeira revolução científica, instaurando um novo programa científico."

- O programa de pesquisa de Chomsky rebatate a postura analítica dos estruturalistas.Diferentemente dos behavioristas, os chomskianos acreditam que já nascemos com a linguagem.Ela é uma capacidade inata que o homem possui.
-Para Chomsky, a língua não se restinge a um corpus, pois enquanto este se constitui de um conjunto finito de elementos linguísticos, a língua torna possível um conjunto infinito de combinações entre os elementos.
-Os falantes possuem um saber inato sobre sua própria língua que os habilita a distinguir uma frase gramatical de uma frase agramatical.
Ex.: uma bala / um bala

Língua para Chomsky:
É um saber sobre o funcionamento da língua e nem sempre um saber exato sobre a língua.Não nascemos com um saber sobre a performance mas com o saber sobre a competência.


Chomsky argumenta que a gramática de uma língua se constitui num conjunto de regras, de instruções, cuja aplicação mecânica produz frases admissíveis dessa língua.
Surge aí a gramática gerativa, GERATIVA porque possibilita, a partir de um conunto limitado de regras, gerar um número infinito de frases.A língua não se define somente pelas frases existentes, mas também pelas possíveis de serem criadas pelas regras.
Essas regras são interiorizadas pelos falantes e os tornam aptos a produzir frases mesmo sem que estes tenham se quer ouvido tais frases. Chomsky define como recursividade essa capacidade humana de produzir uma variedade ilimitada de sentenças de comprimento indeterminado apenas combinando as poucas regras da língua.
Ainda segundo Chomsky, a linguagem não se desenvolve por repetição mas por criação.


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