quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Quatro escolas: reflexões finais
O postulado funcionalista
Tipos de enunciados
Acontecimento discursivo
O discurso como processo discursivo
Discurso transverso
Esquecimentos
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Discurso e Ideologia
Para a AD, a ideologia se materializa no discurso e é ela quem nos constitui como sujeitos.
Relação Discurso e Ideologia
No entanto, as relações não se dão nessa forma. Não há harmonia mas há conflitos na linguagem. Há relações hierárquicas de poder e os sujeitos desejam ocupar o lugar de produtores do discurso.
O discurso não é simplesmente aquele que traduz as lutas mas é a causa porque se luta.
A AD defende que a base da linguagem é ela mesma, não diferindo de um grupo social para outro. A maneira como utilizamos a língua é o diferencial.
Além disso, a relação língua/sociedade não é direta. A base linguística (fonema, morfema, organização sintática) é a mesma.
O preconceito, portanto, não está na estrutura da língua mas no funcionamento dela.
O discurso não se dá na evidência.É preciso descontruir a discursividade para tentar aprendê-la.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O materialismo histórico na língua: a AD de orientação francesa
Materialismo histórico e dialético
Materialistas
Estruturalista X Gerativista
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Resenha
Introdução à linguística
Sintaxe: explorando a estrutura da sentença
Os seres humanos têm como parte central de sua competência lingüística saber como se estruturam os itens lexicais de uma língua natural. Sendo que, essa competência é uma propriedade inata a qualquer falante de uma língua natural. Tal propriedade nos permite então, por meio da intuição, agrupar itens lexicais de acordo com conceitos gramaticais que os fazem compartilhar e diferenciar um nome de um verbo, por exemplo.Essa competência lingüística que temos também nos ajuda a perceber que sentenças de nossa língua não são apenas um aglomerado “inordenado” de itens lexicais em uma sequência linear, mas sim, que há uma ordem na estrutura da sentença, sendo esta hierárquica. Para que o ser humano defina as categorias gramaticais as quais os itens lexicais pertencem, existem as propriedades morfológicas, distribucionais e semânticas. Essas propriedades nos permitem agrupar os itens lexicais de uma língua em categorias que passam a ser definidas exatamente pelo fato de que os itens que as integram compartilham tais propriedades lexicais. Em outras palavras, cada grupo de itens lexicais que exibe um comportamento comum, corresponde a uma categoria gramatical. Em Introdução à Lingüística, Fiorin distingue as propriedades inerentes aos verbos, adjetivos, substantivos e advérbios.
Os verbos são os únicos que flexionam em tempo, modo, numero e gênero. Os adjetivos e os substantivos flexionam em gênero e numero, sendo que os adjetivos integram constituintes nominais ou são constituintes que têm a característica de atribuir uma propriedade a um constituinte nominal. Quanto aos advérbios, temos que eles compartilham a propriedade de não concordar em gênero e numero com nenhum outro constituinte. Entretanto, advérbios terminados em –mente e advérbios de tempo, lugar, modo e etc. diferem quanto às propriedades distribucionais, embora não deixem de ser advérbios.
Para a formação de sentenças, ocorre um agrupamento de constituintes que são unidades de elementos lexicais que se estruturam sucessivamente formando unidades cada vez mais complexas, chegando ao nível da sentença. Para comprovar que a sentença é uma estrutura hierárquica de constituintes, Fiorin lista evidências sintáticas, atentando para as possibilidades de distribuição desses constituintes em diversas posições na sentença. Para isso, ele utiliza os recursos da topicalização, clivagem e passivização. Os movimentos evidenciam o fato de que a sentença é estruturada em constituintes, precisamente porque não é possível deslocarem-se partes de constituintes, nem seqüências que não formem um constituinte. É importante observar que até em respostas curtas, só constituintes servem como fragmentos de sentença â essas respostas.
Fiorin ainda relata sobre a ambigüidade. Para ele, ela só acontece em uma sentença pela possibilidade de apresentar diferentes estruturas sintáticas. Construções que movem ou substituem constituintes revelam possibilidades de significados inequívocos, evidenciando o caráter estritamente sintático da ambigüidade da sentença.
O autor ainda relata sobre predicados e argumentos, levando em conta que a língua natural é uma expressão do pensamento. Dessa forma, podem-se caracterizar com argumentos do predicado os elementos que satisfazem as exigências de combinação dos predicados e que desempenham papéis específicos determinados por ele. Os predicados podem ser verbos, nomes, preposições, adjetivos e advérbios, que nesse caso, determinam o número de participantes da situação que expressam, as características que esses participantes devem ter e o papel que cada um deles desempenha na situação.É importante enfatizar que a noção de predicado que estamos usando não corresponde exatamente à noção de predicado de que faz uso a gramática tradicional. Predicados aqui são itens capazes de impor condições sobre os elementos que com eles compõem o constituinte do qual são núcleos.
Grupo:
Ana Paula, Bévirley, Caroline, Gabriela Teixeira
domingo, 1 de novembro de 2009
Competência e Desempenho(performance)
Gerativismo: conceitos fundamentais
- Momento inicial: 1957
Questões
O princípio do inatismo é sustentado pelas seguintes evidências:
I) Todos os homens(sem problemas relacionados à área da linguagem) falam uma língua natural;
II) Todas as línguas têm o mesmo grau de complexidade;
III) As crianças desenvolvem a linguagem em uma rapidez considerável.
Os critérios que distinguem o que é propriedade inata e o que é aquisição cultural são :
a)Existência ou não de variação na espécie;
b) Existência ou não de uma história de um aspecto considerado a partir de um estado primitivo;
c) Predisposição hereditária;
d)Presença de correlações orgânicas específicas.
No estudo entre os critérios de distinção acima relatados, o andar bípede (característica biológica) foi oposto à escrita (traço cultural). Ao analisar a linguagem segundo esses critérios, foi constatado que a linguagem alinha-se ao andar bípede e portanto, é uma propriedade biológica e não cultural.
Além disso, a observação de pacientes mortos com problemas em relação à linguagem possibilitou descobrir a localização cerebral da linguagem.A linguagem está presente em várias regiões conectadas do cérebro e não somente na Área de Broca (lobo esquerdo) e na Área de Wernick (nota: pacientes que têm algum tipo de lesão na área de Wernick possuem déficit de compreensão mais conseguem falar).
Por fim, temos também que o inatismo pode ser afirmado pela posse de uma gramática universal interna por todos os falantes, que possibilita o reconhecimento de formas gramaticais e agramaticais de sua língua desde a mais tenra idade.
A propriedade da infinitude discreta é fundamentada pelos princípios de que o conhecimento da linguagem é parte da nossa biologia; de que não aprendemos a linguagem por repetição, pois se assim fosse, só seríamos capazes de reproduzir o que ouvimos; de que quando falamos demonstramos saber muito mais do que ouvimos e principalmente pelo princípio de que somos capazes de produzir um número infinito de sentenças lingüísticas a partir de um conjunto finito de elementos da língua(fenômeno da recursividade).
O Gerativismo Chomskyano
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Linguista Distribucionalista
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Estruturalismo Europeu X Estruturalismo Americano
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Saussurianismo
- Linguística & Semiologia;
- Língua & Fala;
- Diacronia & Sincronia;
- Sintagma(eixo das realizações/dos elementos realizados) & Paradigma(eixo das possibilidades de combinação entre os elementos linguísticos);
- Subordinação da significação ao valor;
- Níveis da análise linguística;
- Signo linguístico:
- Delimitação da ciência;
- Linguagem verbal: sistema da língua(langue) e sistema da fala(parole);
- Prefência pela Langue.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Palestra do Professor Emílio Gozze Pagotto (USP)
- Temos a impressão que os manuais de gramática passam todo o histórico da língua.Entretanteo essa visão é equivocada.
- Fazemos confusão também no que diz respeito a norma culta e norma padrão.A norma culta consiste nas práticas linguísticas das pessoas mais escolarizadas. Já a norma padrão nada mais é do que a norma idealizada dos gramáticos.
- No processo de evolução da língua, a norma padrão vai aos poucos incorporando as práticas linguísticas que estão no vocabulário dos mais letrados mas no século XIX houve um movimento contrário:primeiro houve a adesão de novas práticas linguísticas para depois rejeitá-las.
















